Com a atual onda de calor no país, é importante estar atento a alguns pontos de cuidado e proteção com os pets. Mesmo os dias quentes serem ótimos para passeios, as altas temperaturas oferecem riscos para a saúde dos animais. A médica veterinária e professora da Universidade São Judas, Vanessa Feijó, alerta para cuidados essenciais com os pets em épocas quentes e listou 7 dicas. Confira:
1 – Evitar horários de calor excessivo (sol de 12h, 13h, por exemplo); dê preferência para o início da manhã ou fim de tarde, lembrando de levar água e pote para que o animal possa se hidratar durante o trajeto; 2 – Priorize passeios na sombra; 3 – Gramas são melhores do que asfalto quente; passeios em parques e área pets são mais aconselháveis do que uma caminhada pela rua; 4 – Proteja as patinhas; queimaduras nas regiões são muito incômodas e afetam a locomoção; 5 – Manter sempre à disposição água fresca em abundância; 6 – Use de protetor solar para pets com pele mais clara; 7 – Vacinação em dia para a prevenção contra doenças infecciosas importantes, e o uso de antiparasitários para evitar vermes, pulgas e carrapatos;
“Para dias com temperaturas elevadas, é importante passear com o pet fora do horário de calor intenso para evitar queimadura de coxins e desidratação”, ressalta Vanessa e acrescenta: “Manter sempre à disposição água fresca”. Redobrar estes cuidados aos animais braquicefálicos (raças como Pug e Bulldog) que são mais sensíveis por terem mais dificuldade para perder calor. Gatos, sobretudo, tendem a ingerir menos água que cachorros, então se possível mantenha potinhos em outros ambientes da casa para estimular o consumo. Nesta espécie as fontes com fluxo de água corrente é uma boa alternativa, uma vez que levam uma ingestão mais frequente.
Animais com pele mais clara e sensível precisam fazer uso de protetor solar. Em caso de passeios ou viagens, compreenda que as necessidades deles são diferentes das nossas então, “cuidado com lugares quentes e abafados, procure por sombras e espaços arejados”, alerta a veterinária. Além disso, é recomendável conversar com o veterinário que acompanha o seu pet para saber se na região há alguma recomendação específica para proteção contra vetores de doenças que podem ser graves, como a leishmaniose e a dirofilariose (doença causada pelo parasita conhecido como “verme do coração”). Nas épocas mais quentes e chuvosas do ano a reprodução de vetores aumenta, aumentando também a transmissão.
Por fim, Feijó enfatiza, “sempre lembrar de um acompanhamento regular com o Médico Veterinário, que vai direcionar o esquema de prevenção de ectoparasitas mais adequado, evitando pulgas e carrapatos. Outro ponto importante é a vacinação, que deve estar atualizada para a prevenção de outras doenças e para favorecer o bem-estar do seu pet”.
Sobre a São Judas A São Judas integra o maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima de Educação. Com 51 anos de tradição, é uma das três melhores universidades privadas do estado de São Paulo, com nota máxima no MEC (Ministério de Educação). Com aproximadamente 37 mil alunos, 11 unidades localizadas na Capital e Grande São Paulo e mais de 130 cursos, a Medicina da São Judas faz parte da Inspirali, um dos principais players de educação continuada na área médica do país. A instituição combina qualidade e acessibilidade, tradição e inovação, com o uso de novas metodologias educacionais, laboratórios multidisciplinares de aprendizagem integrada e programas de desenvolvimento de competências socioemocionais. A São Judas também contribui para democratização do Ensino Superior ao oferecer cursos digitais com diversos polos dentro e fora de São Paulo. Além disso, o aluno aprende na prática desde o primeiro dia de aula.